Quando o baixo fala

Na última quinta (05/12) foi a vez do mais novo integrante do Brian Oblivion arregaçar as mangas e partir pra ignorância. Julio Maia é um baixista experiente e gosta de tudo bem feito. Quando questionado sobre como estão as "baixarias", Julio disse que isso é coisa de moleque e que esse lance de "fazer a cozinha" é pra coadjuvante. Bem, a fala não foi bem essa. Na verdade, estávamos embasbacados com as distorções do baixo, e foi assim que entendemos o recado.

As primeiras boas notícias de 2015

Após um ano calmo e com poucas novidades, o Brian Oblivion & seus raios catódicos está de volta e com algumas surpresas. A gravação do segundo disco é uma delas. As influências são as mesmas: cinema western, histórias em quadrinhos, camisas mal-passadas, vibrato e muito reverb. Os fãs da década de 90 vão sentir falta daquela delinquência juvenil e marcante da época. Mas a banda está mais madura, nada de gravação lo-fi, dessa vez as canções passarão pelo processo de mixagem, cedendo também ao tradicionalíssimo tempo metronômico, apesar da resistência de alguns membros (vocês devem imaginar quem). Na última quinta-feira (29/01), foi a vez do nosso herói Paulo Agostinho descer o porrete. Por estar compenetrado, sua empolgação foi visualmente obscurecida, mas não se deixe enganar pelas imagens, Paulo (o Forfi) promete novamente te surpreender.